terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Que saudade do Comerário













Para os apaixonados do futebol Sul-Matogrosense quem não se lembra destas duas agremiações que fizeram bonito representando o nosso estado, na época era o mais novo Estado da federação entre os demais. As tardes de grande clássico no Morenão o famoso “Comerário” era uma empolgação das torcidas, uma rivalidade ferrenha e um Morenão com mais de 30 mil pessoas, além é logico, dos campeonatos da primeira divisão jogando contra as equipes do Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Internacional, Grêmio e muitas outras.
E ainda, da grande façanha que o Operário fez naquele campeonato brasileiro de 1977  ficou em 3º lugar, talvez disputasse até o título se não fosse “garfado” na partida de ida contra a equipe do São Paulo FC, perdendo por 3 a 0 e na partida de vola ganhou de 1 a 0 (gol de Tadeu Santos). Era um timaço a equipe do Operário naquela temporada jogadores como Manga, Paulinho, Biluca, Escurinho, Marião, Tadeu Macrini, Tadeu Santos, Pastoril, Cleber e muitos outros. Pelo lado do colorado tinha aquele timaço onde passou vários atletas como estes: Hegino Gamarra, Copeu, Bufalo Gil, Lima, Zé Coco, Gonçalves e  outros.
Muitos jogos foram transmitidos ao vivo pela TV Morena sem interrupção de outras redes de TV, e todos os esportistas Sul-Matogrosenses torcendo na telinha para os representantes do Estado.

O Estado estava em plena ascensão; políticos envolvidos com esporte; empresas de grande porte também davam suas contribuições e os clubes só ganhavam com isso; era um casamento perfeito para o bom o andamento do futebol. As contratações de jogadores eram do mesmo nível das demais equipes de ponta do futebol brasileiro; Campo Grande a capital vivia momentos de expressão com o futebol e com o seu povo. Era um orgulho só dizer que morava na cidade morena, torcia pelo Galo e/ou para o Colorado e de ser campo-grandense. E as pessoas do interior também viviam com esplendor em dizer que “SOU SUL-MATOGROSSENSE”.

Hoje o contexto é outro, o futebol vive momentos agonizantes com os clubes quase falidos, as lacunas dos principais meios de comunicação só estampam reportagens de contribuições negativas para o Estado. Como diz Boris Casoy “isto é uma vergonha”. - Que saudade de outrora, há que saudade!


Por Carlito Alves

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