Venho por meio desta publicação,
expressar minha indignação quanto à cerimônia ocorrida no dia 11 de dezembro deste
ano, com homenagem aos "Pioneiros de Fátima do Sul".
Como um dos filhos de uma
pioneira desta cidade, “ela” minha mãe, uma das primeiras feirantes de Fátima
do Sul, tão pouco foi lembrada neste dia tão memorial. Nenhum filho (a) foi
convidado a fazer parte do cerimonial. Será o caso politiqueiro ou por que se trata de uma pessoa humilde? Ela que chegou
aqui nos meados de 50, onde lutou muito e participou do desenvolvimento local.
Não é minha intensão menosprezar
o trabalho de ninguém, porém, faltaram muitas pessoas importantes que mereciam
esta lá; foi um descaso...
Vale lembrar que a única feira
desta localidade tem o nome oficializado pela Câmara Municipal como "Maria
Bispo Alves", mas conhecida como Dona Branca. Mas acontece que os próprios
"edis", “executivo” e a “mídia” em geral, não chamam pelo ícone
condecorado. E isso têm nos deixado chateados.
Qual a necessidade da homenagem,
se nem os homenageadores expressam os nomes corretamente? Na verdade, o nome
mais citado é "Feira Municipal". Ninguém é obrigado chamar pelo nome,
mas deviam ter um pouco mais de carinho com a homenagem prestada.
Na oportunidade, quero me
expressar também meus sentimentos com relação ao “Museu Virtual de Fátima do
Sul”. São vários os erros tantos em nomes como em postagens indevidas, é lastimável!
Como no exemplo a seguir:
Foi citado no “Museu Virtual” que o ex-atleta Rivelino jogou no Estádio do 21 de Abril. Olha pelas pesquisas levantadas, este ex-atleta nunca pisou o gramado citado. Este encontro foi no Estádio da LEDA, em Dourados, no ano de 1985, onde o mesmo defendeu as cores do Ubiratan EC.
Foi citado no “Museu Virtual” que o ex-atleta Rivelino jogou no Estádio do 21 de Abril. Olha pelas pesquisas levantadas, este ex-atleta nunca pisou o gramado citado. Este encontro foi no Estádio da LEDA, em Dourados, no ano de 1985, onde o mesmo defendeu as cores do Ubiratan EC.
Sabemos que a iniciativa foi ótima e as
dificuldades em concretizarem este museu foram onerosas, mas a “História
tem que ser verídica e os fatos reais”. Logo, para que os futuros pesquisadores
tenham informações verdadeiras, recomendo como exemplo, um livro publicado no
ano de 1999 (História de Fátima do Sul), cuja autoria da professora Claudia
Coutinho Capilé. Os fatos foram pesquisados, vivenciados e narrados pelos
próprios personagens e/ou parentes próximos. Ficou ótimo!
Apenas um desabafo,
Por Carlito Alves.
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